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Lula demite Paulo Pimenta confirma Sidônio Palmeira como novo ministro da Secom

A decisão foi oficializada após uma reunião no Palácio do Planalto
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta terça-feira (07/01) a substituição de Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira no comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). A decisão foi oficializada após uma reunião no Palácio do Planalto.

Foto: Reprodução/Ricardo StuckertLula e Paulo Pimenta
Lula e Paulo Pimenta

Na saída da reunião, Paulo Pimenta comentou a mudança com tranquilidade. "O presidente quer à frente da Secom uma pessoa com o perfil diferente do que eu tenho", afirmou. O atual ministro também declarou que está aberto a assumir novas funções. "Para mim é algo muito tranquilo estar hoje na Secom e, eventualmente, amanhã ou depois, ter outra tarefa ou função." Ele revelou ainda que entrará de férias na próxima quinta-feira (9) e só depois discutirá com o presidente qual será seu próximo papel no governo. "Quando eu retornar, vou ver com o presidente quais serão minhas funções."

O futuro ministro da Secom, Sidônio Palmeira, destacou que esta será sua primeira experiência em um governo. Ele enfatizou a importância de modernizar a comunicação oficial, com foco no ambiente digital. "É importante que a gestão não seja analógica. É um papel e uma obrigação do governo mostrar o que foi feito", declarou. Palmeira acrescentou que encara a nova etapa com entusiasmo: "Estamos começando um segundo tempo."

Os dois também informaram que o processo de transição entre as equipes já foi iniciado.

Críticas e mudanças

A comunicação do governo Lula vem sendo alvo de críticas desde o início de seu terceiro mandato, inclusive do próprio presidente. Em dezembro de 2024, durante um seminário organizado pela Fundação Perseu Abramo, Lula fez críticas públicas à Secom. "Há um erro no governo na questão da comunicação e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame que não está se comunicando bem", afirmou na ocasião.

Entre assessores próximos ao presidente, a substituição de Pimenta já era considerada inevitável, especialmente diante da percepção de que a comunicação do governo não conseguia transmitir os avanços econômicos e sociais alcançados. Sidônio Palmeira já havia antecipado sua visão crítica à comunicação oficial em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo em novembro de 2023: "Acho que estamos perdendo."

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