Ministério determina suspensão da venda de mais de 40 marcas de Whey Protein

A principal preocupação envolve a quantidade de proteína presente nos produtos

Conecta Brasil

6 de Dezembro de 2024 às 18:30 - Atualizado às 18:36

Encerra-se hoje (06/12) o prazo determinado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para que nove sites em todo o país interrompam a comercialização de 48 marcas de whey protein sob suspeita de adulteração.

Foto: Reprodução

Whey Protein

A medida foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI) enviar ao governo um estudo que apontou irregularidades nesses suplementos.

Confira tabelas e resultados dos principais campeonatos.

A principal preocupação envolve a quantidade de proteína presente nos produtos, que estaria abaixo do informado nos rótulos. Segundo o presidente da ABENUTRI, Marcelo Bella, os consumidores podem estar expostos a sérios riscos à saúde. "Os riscos podem ser os mais variados, desde alergias leves, constipações em desconfortos intestinais até riscos de morte", afirma Bella.

Além disso, ele reforça a necessidade de cautela na aquisição desses suplementos. "Antes de comprar o produto, verifique a reputação das empresas fabricantes desses produtos", recomenda o presidente da entidade.

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) contestou a medida, considerando-a injustificada. "A Secretaria leva em consideração um laudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) em 2022, de produtos que nem sequer são comercializados atualmente", afirmou a entidade em nota.

Confira a lista dos nomes comerciais das marcas: