A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou uma conexão direta entre o suposto plano golpista atribuído ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

A revelação foi inicialmente feita pelos veículos de comunicação nacionais portal UOL e confirmada pela CNN com fontes da Polícia Federal (PF), do Supremo Tribunal Federal (STF) e da própria PGR. A PF planeja finalizar o relatório sobre a tentativa de golpe após o segundo turno das eleições, marcado para 27 de outubro.

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Em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reiterou um entendimento já consolidado pela PF, afirmando que a atuação da organização criminosa investigada foi crucial para a eclosão dos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes em Brasília.

Foto: Reprodução

Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro

Esse parecer foi solicitado por Moraes após o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pedir a revogação de medidas cautelares contra ele, como a proibição de contato com Bolsonaro. Sobre o pedido de Valdemar para reaver os R$53 mil apreendidos pela PF, Gonet argumentou que isso "não parece recomendável", citando a possibilidade de que os investigados tenham de ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados, estimados em R$ 26 milhões.

A PGR, por sua vez, decidirá se oferece denúncia, pede novas diligências ou arquiva o caso. Por estar sob segredo de justiça, a PGR não comenta o processo, nem confirma ou nega sua existência.

Com informações da CNN Brasil.