Delegado detalha prisão de envolvidos no assassinato de vigilante em Floriano
Os policiais identificaram integrantes das facções criminosas responsáveis por crimes na região
O coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), delegado Charles Pessoa detalhou a prisão dos suspeitos de envolvimento no assassinato a tiros do vigilante Waldemar Franklin Cavalcante de Oliveira , ocorrido no dia 10 de agosto, em Floriano. Levantamentos indicam que os indivíduos integravam facções criminosas como o Bonde dos 40 e Primeiro Comando da Capital.
Segundo as investigações, a operação foi desencadeada após investigações aprofundadas sobre o homicídio do vigilante . Diante do caso, os policiais identificaram os integrantes das facções criminosas responsáveis por crimes como o tráfico de drogas e práticas de homicídios na região.
“Hoje deflagramos essa operação em razão de um homicídio que aconteceu aqui na cidade, do vigilante, em Waldemar. E nós, juntamente com a equipe de Floriano, conseguimos chegar a alguns criminosos e deflagramos essa operação. Estão sendo presos indivíduos que têm relação com o PCC e também com o Bonde dos 40”, destacou o delegado.
Ainda conforme o DRACO, a operação segue em andamento e, até o momento, foram realizadas seis prisões. Em um sítio onde alguns dos criminosos foram localizados pelas forças policiais, foram apreendidas duas armas de fogo e uma quantidade considerável de entorpecentes. Uma mulher está entre os alvos da operação e auxiliava nos crimes.
“Foi presa uma mulher, estava lá no sítio, ela é companheira de um dos investigados, ela tem relação com o Bonde dos 40 e auxiliava esses criminosos na prática de alguns delitos, entre eles o próprio tráfico de entorpecentes”, ressaltou.
Morte do vigilante
Waldemar Franklin Cavalcante de Oliveira foi morto a tiros em frente à própria casa, no bairro Irapuá I, em Floriano.
De acordo com informações preliminares, ele havia acabado de chegar em casa quando foi surpreendido pelos disparos. A Polícia Militar foi acionada por populares que realizou os primeiros levantamentos.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo. Ainda não se sabe a motivação, nem quem foi o autor dos disparos. O homem não possuía antecedentes criminais.