MP apura supostas irregularidades em diárias de gestores de Marcos Parente
Como primeira medida, o Ministério Público requisitou à Prefeitura, em um prazo de dez dias
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades na concessão de diárias no município de Marcos Parente. Estão sob apuração o prefeito Gedison Alves, o secretário municipal de Finanças, Edilberto Santos de Sá, e a secretária de Saúde, Karla Patrícia Alves Delmondes.
A investigação, conduzida pelo promotor de Justiça Vinicius Nunes de Paula, aponta que os gestores teriam recebido diárias de forma reiterada entre os anos de 2021 e 2025, o que pode configurar ato de improbidade administrativa.
Segundo o MPPI, a jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU), de tribunais estaduais e das cortes superiores é clara ao determinar que a concessão de diárias sem justificativa objetiva, ou com uso para fins pessoais, residenciais ou fictícios, caracteriza má gestão, gera prejuízo aos cofres públicos e viola princípios constitucionais como moralidade e eficiência.
Como primeira medida, o Ministério Público requisitou à Prefeitura, em um prazo de dez dias, a apresentação de documentos que comprovem os empenhos de todas as diárias pagas aos três agentes públicos no período investigado, além dos contracheques mensais detalhados de cada um deles entre 2021 e 2025.
Outro lado
O espaço está aberto para esclarecimentos.