Riverside Shopping recebe Festival da Cajuína com oficinas, estandes e shows
Evento reúne mais de 30 estandes e espera 20 mil pessoas até sábado no Riverside ShoppingO Festival da Cajuína - Sabor do Piauí começou nesta quinta-feira (11/09) no Riverside Shopping, em Teresina, e segue até sábado (13/09), com uma programação voltada para valorizar a bebida símbolo do estado e fortalecer a cadeia produtiva do caju. O evento reúne mais de 30 estandes e deve atrair mais de 20 mil pessoas nos três dias, com o objetivo de reconhecer a cajuína como patrimônio cultural do Piauí, incentivar o empreendedorismo e estimular o consumo de produtos derivados do caju.
Presente na abertura, a ex-governadora Regina Sousa destacou a importância do trabalho coletivo para o fortalecimento da cajucultura. “As pessoas têm que voltar a fazer o trabalho solidário, o trabalho comunitário. Produzir junto facilita a comercialização, o acesso a apoio e patrocínio, porque é um esforço de muitos. A temática da cajuína é exemplo disso: a comunidade inteira produzindo de forma conjunta garante mercado para fábricas e maior valorização desse patrimônio nacional”, afirma.
O festival também promove oficinas e cursos para mostrar a versatilidade do fruto. O presidente da Cooperativa dos Produtores de Cajuína do Piauí (Cajuesp), Lenildo Lima, reforça a relevância do encontro. “Cada edição fortalece a cajucultura e os produtores. Hoje temos 32 estandes, caravanas de outros estados e expectativa de receber mais de 20 mil pessoas. A produção cresce a cada ano e a cajuína vem ganhando espaço no mercado nacional”, comenta.
Já a chef Verônica Lima apresenta receitas criativas, como a moqueca e o vatapá de caju. “Eu trabalho com o caju desde 2004 e já desenvolvi mais de 180 receitas, entre doces, salgados e pratos típicos. O caju é um fruto extremamente versátil, que pode ir da torta ao bife à parmegiana, e isso encanta o público. Uma das minhas criações que mais se destacou foi o vatapá de caju, que inclusive já representei em eventos nacionais. O festival é importante porque mostra que o caju não é apenas uma fruta, mas um patrimônio que pode transformar a gastronomia, gerar renda e valorizar nossa identidade cultural”, ressalta.
