Arquidiocese de Teresina alerta fiéis sobre 'falsos padres' e missas sem validade
Nota oficial esclarece que ex-sacerdotes desligados da Igreja estão promovendo ritos ilegítimosA Arquidiocese de Teresina divulgou nesta quinta-feira (10) uma nota de esclarecimento aos fiéis sobre a atuação de grupos religiosos que, embora se apresentem como católicos, não mantêm comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana. A nota, assinada pelo arcebispo Dom Juarez Marques Sousa da Silva, esclarece que tais grupos promovem celebrações e ritos que confundem os fiéis e não possuem validade canônica.
Segundo o comunicado, dois ex-sacerdotes, Antônio Marcos Morais, dispensado das obrigações da ordem sacerdotal e desligado da Arquidiocese de Teresina, e José Dutra Fonseca Baião, suspenso a divinis da Diocese de Bom Jesus do Gurguéia, estão atuando em uma outra denominação religiosa, promovendo atos e cerimônias semelhantes às da Igreja Católica, o que tem gerado dúvidas entre os fiéis.
"Tais grupos frequentemente empregam nomes, vestimentas, símbolos e ritos que imitam os da nossa Igreja, levando ao erro e à dúvida", destaca a nota.
A Arquidiocese reforça que qualquer denominação que utilize os termos “Católica” ou “Apostólica” sem estar em comunhão com o Papa e os bispos, e que não siga o Código de Direito Canônico, não pertence à Igreja Católica Apostólica Romana.
O documento ainda ressalta que os sacramentos e atos religiosos realizados por esses grupos não possuem validade nem legitimidade perante a Igreja Católica. Por isso, os fiéis são orientados a buscar discernimento, seguir as orientações de seus párocos e confirmar a legitimidade das instituições religiosas antes de participar de celebrações e ritos.
A nota termina com um apelo à unidade da fé, que deve se manifestar na comunhão com a autoridade eclesial. A Arquidiocese cita os cânones 205, 214 e 1015 como referência para garantir a autêntica experiência de fé e a plena participação nos sacramentos da Igreja.