Em Pauta

Pix completa cinco anos, mas notas falsas ainda somam quase R$ 879 mil no Piauí

Dados revelam que, no Piauí, 13.847 notas foram retiradas de circulação nos últimos cinco anos

Em novembro, o Pix chega ao quinto aniversário com um balanço que mostra como ele transformou o comportamento financeiro do brasileiro. Desde 2020, o sistema criado pelo Banco Central se consolidou como o principal meio de movimentação de recursos no país, reduzindo de forma expressiva o uso do dinheiro em espécie. Hoje, em muitas cidades, é raro encontrar transações em dinheiro vivo — até pequenos comerciantes e vendedores informais aderiram ao pagamento instantâneo.

Foto: Reprodução
Pix completa cinco anos, mas notas falsas ainda somam quase R$ 879 mil no Piauí

Essa revolução digital, no entanto, não eliminou um velho problema da economia: a circulação de cédulas falsas. Dados do Banco Central, baseados em informações da Polícia Federal, revelam que, no Piauí, 13.847 notas falsas foram retiradas de circulação nos últimos cinco anos. O montante corresponde a quase R$ 879 mil em valores que, se estivessem em operação, poderiam distorcer o fluxo econômico local e gerar prejuízos a consumidores e empresários.

O contraste revela uma realidade peculiar: enquanto o Pix garante agilidade e rastreabilidade nas transações, diminuindo custos operacionais e fortalecendo a inclusão financeira, o dinheiro físico segue vulnerável à falsificação. Para especialistas, a tendência é que o peso das notas falsas na economia se torne cada vez menor, mas os números piauienses mostram que o impacto financeiro desse tipo de crime ainda é significativo.

A digitalização acelerada pelo Pix, além de facilitar a vida do consumidor, tem efeito direto na formalização de pequenos negócios e no aumento da velocidade de circulação de capital, fatores que estimulam o crescimento econômico. Mas, para o comércio que ainda recebe cédulas, o cuidado continua indispensável.

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